Os países bálticos estavam na nossa lista há um tempo e finalmente, iríamos visita-los. Começamos pela Lituânia e fomos rumo a Letônia e Estônia.

Descemos no aeroporto de Vilnius literalmente livres, leves e soltos…Vínhamos da Noruega e apesar de uma viagem incrível, foi super corrido e estava bem frio…

Aqui em Vilnius não tínhamos pressa, não tínhamos compromisso, saímos do aeroporto e tudo estava vazio, quase bucólico. Um fim de tarde ensolarado, ruas vazias, preços agradabilíssimos. Pegamos nosso carro alugado e seguimos para o hotel.

As vezes a ignorância é uma dádiva

Como seres humanos somos cheios de expectativas e por isso talvez, passamos boa parte da vida frustrados. Viajar não é diferente, criamos uma super expectativa sobre um lugar e muitas vezes não tem nada a ver com aquilo que idealizamos. Conheço muitas pessoas que foram a Paris e simplesmente não gostaram. Ou será que simplesmente não tiveram suas expectativas sobre Paris atendidas?

Por isso viajar para um lugar sem saber nada sobre ele, as vezes é fascinante! Como estamos sempre estudando coisas novas, estuda este país, o que fazer nele, onde ir, etc, ter estes momentos nos traz uma leveza e nos trás a incrível sensação de sermos surpreendidos.

Surpresas agradáveis logo no primeiro dia

Os países bálticos fizeram parte da União Soviética e apesar da influência que sofreram durante os anos de comunismo, não é possível ver nenhum rastro deixado por eles.

Deixamos nossas malas no hotel e seguimos para o centro da cidade. Encontramos uma cidade organizada, pessoas nas ruas, ruas fechadas para pedestres com famílias curtido a vida e quase nenhum turista.

Em um lindo fim de tarde vimos balões colorirem o céu de Vilnius, capital do país, e assim descobrimos que era possível fazer um passeio de balão pela cidade. Nos chamou a atenção ver tantos restaurantes japoneses e também descobrir que um dos bairros declarou independência e se considera a República de Užupis.

Explorando a Lituânia de carro

Apesar de Vilnius ser a capital e a maior cidade do país, há mais coisas para ver pelo país. Depois de curtir a cidade, o tempo bom, as pessoas simpáticas, os cafés deliciosos e até comida japonesa, era hora de pegar estrada.

Nossa primeira parada foi o Patrimônio da Humanidade em Kernavé. De lá seguimos para o Castelo de Trakai, um lugar cheio de charme e cheio de turistas, bem mais que a capital. O dia estava ensolarado e apesar de cheio, o lugar é bem gracioso.

Uma das cidades que queríamos conhecer é Kaunas, que será a capital cultural da Europa em 2019. É sempre interessante visitar essas pequenas cidades que estão se preparando para estes eventos.

E para finalizar, ainda dirigimos até a cidade de Klaipeda, há 300 quilômetros de Vilnius. Da cidade de pegamos uma balsa e entramos no Parque Nacional Kursiu Nerija. Apesar de ser um lugar bem único que faz fronteira com a Stalingrado da Rússia.

Nosso plano pelos países Bálticos

Como queríamos visitar os três países bálticos, alugamos um carro em Vilnius, e queríamos dirigir rumo ao norte, passando pela Letônia e chegando em Tallin, capital da Estônia, que fica a beira do mar Báltico.

Nosso plano era fazer isso em uma semana e começar a terminar de Vilnius. Não por um desejo específico, mas simplesmente porque os voos da Noruega eram mais baratos para o país e porque alugar e devolver o carro no mesmo lugar, é sempre mais barato. Também seria mais fácil irmos para a Bielorussia.

Inclusive, gastamos 150 dólares no aluguel do carro para uma semana no país, podendo dirigir pelos outros países bálticos. Lembrando que é sem o seguro que sempre fazemos pelo cartão de crédito.