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O dia que chegamos perto do Polo Norte no Alasca
Felizes, realizados, emocionados… Se tivéssemos que definir em palavras o que foram as últimas 24 horas de nossas vidas, essas seriam alguns dos adjetivos que usaríamos. Nesse período dormimos somente três horas, mas chegamos perto do Polo Norte no Alasca!
Acordamos as 4:30 da manhã para nosso tour até o Circulo Polar Ártico, essa seria nossa primeira vez cruzando essa linha imaginaria rumo ao Polo Norte. Pegamos uma van e por oito horas dirigimos por uma estrada usada somente por caminhões (inclusive existe uma série de caminhoneiros na tv sobre essa estrada “Dalton Highway”).
Prontos para começar nossa viagem pelo extremo norte.
O dia começou cedo e agitado
Já sabíamos que a noite seria agitada em termos de aurora boreal, mas tudo indicava que o clima não iria ajudar. Muitas nuvens cobrindo o céu de Fairbanks. Mas agora o foco era outro, teríamos que esperar para pensar nisso no final do dia. Acordamos com o céu ainda escuro, antes das 5 da manhã e seguimos pelas ruas vazias de Fairbanks até o aeroporto da cidade.
O passeio que havíamos contratado no dia anterior pelo celular e pagado caro por isso (500 dólares por pessoa) estava pronto para começar. O plano era simples: entraríamos em um ônibus com mais alguns turistas e dirigiríamos por algumas horas pela Downton Railway, uma das estradas mais perigosas e isoladas do mundo. É nela que se passa aqueles programas de caminhoneiros no gelo, malucos.
Com sono, sentamos em nossos lugares no belo ônibus e ansiosos começou a nossa viagem rumo ao Circulo Polar Ártico.
Nosso ônibus ao fundo em uma das paradas pelo caminho
Rumo ao norte pela Downton Railway
A verdade mesmo é que nem sabíamos da existência da Downton Railway até chegarmos no Alaska. Temos uma amiga em Miami que adora o Alaska e ela já tinha vindo na região e feito esse passeio, mas isso não estava nos planos. Na verdade nossa vinda para o Alaska não estava nos planos. Quem acompanhou nossa viagem pelo Canadá sabe que tivemos essa ideia do nada, em uma bela manhã próximo de Vancouver.
O trajeto rumo ao norte é meio repetitivo, a vegetação rasteira vai ficando cada vez mais escassa, resultado de um ambiente cada vez mais severo. Uma coisa interessante é que o caminho vai paralelo a um oleoduto, que traz petróleo do extremo norte do Alasca. No ônibus assistimos um vídeo sobre a construção da estrada muitas décadas atrás. Que coisa mais louca! A engenharia empregada é de cair o queixo, principalmente naquela época!
Como um todo temo que ressaltar a qualidade do serviço prestado. Um excelente ônibus, com assentos confortáveis, televisão que funcionava, uma guia extremamente simpática e bem instruída, as paradas foram relevantes, o almoço saiu como planejado. Enfim, caro, mas um excelente serviço!
A paisagem de outro planeta rumo ao norte no Alasca
Nosso companheiro de estrada no Alasca
Hora do almoço em algum lugar muito longe de casa
A primeira vez você nunca esquece
E assim, sem mais ou menos, nosso ônibus desviou da estrada para a direita e parou em uma area de descanso. Nossa guia pulou do ônibus com um tapete vermelho na mão. Ficamos nos perguntando o que ela faria com aquilo. Ela parou em frente a placa e colocou ele no chão. No meio dele existia uma linha pontilhada, ela simbolicamente representava a linha do Circulo Polar Ártico.
Caramba, olha onde viemos parar? Animados fizemos uma foto com cada um de um lado da linha. Algo que já havíamos feito na Linha do Equador em Quito, com o tropico de Capricórnio na Namíbia, com a divisão dos oceanos Indico e Atlantico na África do Sul. Simbólico, mas que conta nossa historia pelo mundo.
Agora iriamos seguir para Cold Foot, uma cidade de estrada com nada mais, nada menos, do que um posto de gasolina, um restaurante e um hotel. Ali fomos ao banheiro, comemos algo e debaixo de uma fina garoa seguimos para a pista de decolagem da cidade (cidade? rs…). O ônibus parou praticamente dentro do avião, pulamos para o teco-teco em nossa frente e em poucos minutos já estávamos no meio as nuvens sentido Fairbanks. Essa era a nossa segunda vez andando em um avião pequeno, a primeira vez foi no Serengueti na Tanzânia. Apesar da turbulência, tudo saiu bem.
O sorriso conta tudo
Uma luz verde que mudou tudo
E assim, como em um sonho, nossa passagem pelo Alasca chegou ao fim! Não podemos reclamar do show que tivemos esses dias, mas só entre nós, a previsão de Aurora Boreal era tão FORTE para hoje (noite de 7 para 8) que até no norte do EUA está sendo possível ver o fenômeno! Ou seja, imagina no Alasca…
Bom, seguimos em frente, mas confesso que discutimos entre nós as mais doidas possibilidades para dar um jeito de ver o fenômeno novamente. Desde esticar a estadia, o que não deu certo, porque não foi possível mudar o nosso retorno para o Brasil, até abrir mão de tudo, aceitar a perda financeira e esticar até o Canadá novamente, onde a previsão está ótima para Aurora!
Enfim, a verdade é que estamos agora no aeroporto de Seattle no Estados Unidos e anotem ai, ainda temos uma chance: ver a Aurora do avião! Reservamos assentos do lado esquerdo do avião, na janela e a torcida é ver o fenômeno do alto! (só para avisar que não deu certo, rs)
Quer saber o que mudou em nossas vidas essas Auroras Boreais que vimos? Mudou o nosso roteiro, rs! Colocamos em nossa lista de desejos praticamente todos os países que são possíveis avistar o fenômeno..
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