O melhor do Serengeti
Não tínhamos ideia do que esperar, depois de tanto tempo no continente africano, achávamos que já tinha visto de tudo. Mas, o melhor estava por vir! E veríamos o melhor do Serengeti.
Temos que confessar que depois de tanto tempo pelo continente africano, tantos países, tantos parques, estávamos animados para visitar o Serengeti mas sem muita expectativa, afinal o que poderia ser tão diferente de tudo o que já vimos?!
Acordamos cedo, seguimos para o pequeno aeroporto de Arusha munidos com equipamento fotográfico e uma pequena mala.
O pequeno avião monomotor tinha espaço para 12 passageiros mas somente nós dois e o piloto ocupávamos alguns lugares. O avião faria duas paradas antes do nosso destino final, o norte do Serengeti.
Tem coragem de dormir assim, no meio do nada?
O que você vai encontrar no Serengeti
Existe dentro do parque uma parte central, onde estão os principais hotéis. Mas, devido a migração dos gnus, alguns hotéis constroem acampamentos móveis que vão acompanhando o movimento dos animais.
É uma estrutura absurda mudar um hotel inteiro mas os caras conseguem.
No fundo, a migração dos gnus é um dos principais motivos da fama mundial do Parque Serengeti.
O animais migram do sul do parque para o norte, entram no Quênia, no parque Masai Mara e voltam novamente sentindo sul. Todos os anos eles fazem esse roteiro, seguindo as estações de chuva. São mais de 2 milhões de animais e aqui você pode vê-los migrando, um momento incrível da natureza.
Quando você chega ao parque, você vê literalmente milhares de gnus por todos os lados, mas o momento que todos almejam ver é quando eles cruzam o rio Mara.
Além do espetáculo da natureza de ver centenas de animais cruzando de um lado para o outro do rio, há o risco de predadores, principalmente de crocodilos.
São milhares de gnus cruzando o Serengeti todos os anos.
O melhor do Serengeti
Fomos convidados para ficar no Nomad Tanzânia, que tem alguns hotéis dentro do Serengeti.
O nosso guia, o Emanuel, nos buscou no aeroporto, e no caminho já fomos conversando sobre o que queríamos ver.
Comentamos sobre a nossa má sorte de não termos visto nenhum leão macho com uma bela juba nesses meses de África e em menos de 10 minutos estávamos diante de um… rsrs… isso entre o caminho do aeroporto e do hotel.
Seguimos por uma hora até o acampamento e ficamos impressionados com o que encontramos… a estrutura é fantástica!
São tendas, mas tudo bem organizado, em uma tenda grande estava sendo servido o almoço e ainda tinha uma área para sentar, com livros, bebidas, etc.
Estávamos cansados mas ansiosos para aproveitar o lugar. Almoçamos e combinamos de as 3pm seguir para nosso primeiro safari. Outra coisa legal desses hotéis é que você pode optar por ter um carro privado, nesse caso, só você e o guia, possibilitando focar no que você quer ver.
Além de falar para o Emanuel sobre os leões com juba, também falamos que não tínhamos visto cheetah ou guepardo, nem leoas com filhotes. Para nosso deleite, nessa mesma tarde já vimos os dois… rsrs.
Não preciso nem falar que a máquina fotográfica trabalhou a todo vapor. Voltamos no limite do horário, que era 18:00hrs de volta no hotel.
No jantar uma nova aventura, o jantar é feito em uma mesa comunitária com todos os hóspedes juntos. O que achamos bem legal, pois é uma maneira de interagir e conhecer pessoas de outros lugares.
Estávamos com certeza aproveitando o melhor do Serengeti.
Quer saber mais sobre o Nomad Tanzania, clique aqui.
O conforto de um hotel 5 estrelas no meio do nada.
Fomos muito bem recebidos na Tanzânia.
Nossa casa no meio do Serengeti na Tanzânia.
Mais uma experiência incrível
Acordamos com a missão de ver o crossing, saímos levando café da manhã e almoço, pois só voltaríamos no fim do dia. No caminho ainda avistamos algumas leoas brincando com seus filhotes e as seguimos para a beira do rio.
Chegando na beira do rio já havia pelo menos uns 10 carros esperando e aos poucos pelo menos mais 10 se juntaram a nós. Um grande grupo de gnus aguardava na beira do rio e todos nós aguardávamos eles agirem.
Ao todo ficamos seis horas por lá e a única ação que vimos foi um gnu jovem cruzar sozinho e ser atacado por um crocodilo, desencorajando todo o resto. Nós já estávamos um tanto cansados e no meio da tarde resolvemos seguir e dessa forma tentar aproveitar um pouco mais do parque.
Ainda bem que nosso guia Emanuel era ótimo, entendeu o que o Leo queria fotografar, sabia se posicionar conforme a luz e isso ajuda muito. Conseguimos avistar um lindo leopardo em cima de uma árvore, que nem se mexeu por mais de uma hora, dormindo bem gostoso… Vimos 4 leoas que também dormiam preguiçosamente, cada uma em uma árvore.
Chegando de volta ao hotel descobrimos que uma família de ingleses, que esperou 9 horas, conseguiu ver o crossing dos gnus! Faz parte!
Para completar nosso dia ainda tive uma alergia bizarra as famosas tsetse fly, a famosa mosca do sono.
Estava com o corpo todo coçando e parecia um aliem, descobrimos quando já estávamos lá que essas moscas adoram tons escuros então é preciso evitar usar jeans (sim, elas te mordem por cima do jeans), azul marinho, cinza e preto.
Ainda bem que tinha um médico no camping e ele me deu uma cartela de anti histamínicos. Mesmo coçando e sofrendo, estávamos tão felizes que nem consegui reclamar!
No Serengeti ficamos duas noites com a Nomad Tanzania, se quiser saber mais sobre eles só clicar aqui.
Esse leopardo demorou duas horas para acordar.
Uma familia de leões garantido nosso show.
Momento mágico no final de tarde.
Para fechar com chave de ouro
O casal Russel e Michelle, do hotel Legendary em Arusha, acabaram nos oferecendo uma noite no acampamento deles também no norte do parque.
O que foi ótimo, pois duas noites é bem corrido e 3 noites é o ideal para ficar por lá. Hoje sabemos que foi pouco, daria para ficar 20 dias fácil, rs!
O Legendary oferece exclusividade total para os hóspedes, isso quer dizer, se estiver só você e sua mulher, serão só vocês dois e mais ninguém mais no hotel. O hotel é bem luxuoso e apesar de ser uma tenda, os caras conseguem deixar mega confortável e com cara de hotel 5 estrelas.
Chegando lá, arrumamos nossas coisas e apesar de estarmos mortos e querendo sinceramente aproveitar o hotel, acabamos indo fazer um safári a tarde.
No caminho uma coincidência absurda, nosso motorista parou para falar com outro motorista de outro carro (geralmente eles param para perguntar se o outro carro viu algum bicho) e nisso vimos um casal de amigos dentro do outro jipe.
O parque é gigante e sabíamos que eles estariam por lá, mas que seria muito pouco provável encontra-los já que os hotéis são longe um do outro. Os guias não entenderam nada quando nós no nosso carro e nossos amigos no outro, começamos a gritar!
Essa amiga mora em Londres e passamos o ano novo juntos enquanto estávamos por lá ano passado. Apesar de geralmente você não sair do carro dentro do parque, saímos e ficamos batendo papo uma meia hora!
Ainda vimos um lindo por do sol antes de voltarmos para o hotel. Ficamos em volta da fogueira batendo papo com o staff, jantamos e capotamos. No dia seguinte era hora de partir.
Tchau Seregenti!! Foi demais estar aqui!!!
Olha a nossa barraca no meio da savana africana.
Pedras? Não centenas de gnus na savana.
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