Surpresos com a Cidade do Panamá
Nossa primeira visita a Cidade do Panamá, em 2013, não foi das melhores, estávamos de carro e foi meio caos. Agora tivemos a oportunidade de voltar ao país e sinceramente, ficamos surpresos com a Cidade do Panamá e o que vimos por lá.
Quando nos perguntam se não cansamos de viajar, sempre dizemos que não, principalmente porque uma viagem nunca é igual a outra.
Você pode ir para Paris algumas vezes, e dependendo da estação do ano vai ser uma cidade diferente, se estiver tendo algum festival vai ser outra cidade e acima de qualquer coisa, você será uma pessoa diferente desde a sua última visita, e talvez agora, outras coisas te chamem a atenção.
Por isso fomos de coração aberto de volta ao Panamá, mesmo não tendo tido uma primeira experiência agradável, que você pode conferir AQUI.
A parte moderna do Panamá, conhecida como a Dubai da América Central
Segunda impressão do aeroporto do Panamá
Nossa primeira impressão do aeroporto do Panamá era de que era desorganizado, meio sujo e meio velho e com poucas opções de comida. Mas, parece que este pequeno país da América Central está abrindo os olhos para o turismo. Estão junto com a Copa Airlines tentando transformar o aeroporto de Tucumén em um importante HUB da América Central.
Já passamos pelo aeroporto do Panamá umas 10 vezes desde 2013, e vimos o aeroporto se transformar em algo moderno e que quer atrair cada vez mais pessoas. Fora que a Copa tem oferecido o famoso stopover para que os viajantes possam ficar dois dias na cidade.
A Cidade do Panamá está cada dia mais moderna
Nossa viagem pela Cidade do Panamá
Nossa programação pelo país seria intensa, teríamos 2 dias e meio mas seriam suficientes para nos deixar acabados! Chegamos no meio do dia, vindo de Havana, capital de Cuba, e fomos direto para o Hard Rock Café, onde ficaríamos hospedados estes dias.
Apesar de já ser fim de tarde, fomos até o Casco Viejo, o único lugar que tínhamos uma boa lembrança da nossa primeira visita.
O que nos deixou surpresos com a Cidade do Panamá é ver como aquele pequeno bairro, que foi a segunda cidade construída, já que a primeira tinha sido incendiada por piratas, estava sendo restaurada e agora estava cheia de charme, com restaurantes bacanas e muitos turistas pelas ruas.
Quando visitamos o Casco Viejo, em 2013, ele já era patrimônio da humanidade pela Unesco, mas na época, poucos lugares estavam restaurados. Era um lugar em ruínas e até perigoso. Agora, a maioria dos prédios está restaurada, é um charme andar por ali, ver locais e turistas se misturando. A sede do governo também é na região.
A arquitetura é linda, são igrejas, restaurantes, prédios residenciais e também escritórios, além de alguns hotéis.
Casco Viejo, patrimonio da humanidade da Unesco
Hotéis e história se misturam
Casco Viejo é um bom lugar para o final de tarde
Já sabíamos que dois dias e meio seria pouco tempo
No fim de tarde seguimos para o restaurante Casacasco, onde vimos do terraço um lindo fim de tarde. Jantamos por ali, na verdade beslicamos nos três restaurantes, já que em cada andar você tem um tipo de gastronomia.
Voltamos para a casa mortos e apesar de toda a mordomia que o hotel oferece, não aproveitamos nada, só capotamos exaustos.
Renovados, no dia seguinte partimos para a experiência que mais tínhamos expectativa: visitar o canal do Panamá, um projeto de engenharia de deixar qualquer um impressionado. O passeio tinha previsão de durar quatro horas, porém durou oito horas. Então a primeira dica é, não programe nada no mesmo dia, e se estiver com crianças, leve algo para entretê-las. Nós tínhamos um bom livro e isso ajudou bastante.
A explicação para esta demora toda é por você literalmente entra no fluxo junto com os grandes navios, cheios de contêineres, igual nos filmes, e o barco paga para cruzar o canal do Panamá. No nosso caso tivemos de esperar um dos grandes navios se aproximar.
Juntos estaríamos dentro da mesma inclusa, para depois as comportas serem abertas. Acompanhamos todo o processo e é surreal. Vale a experiência apesar de ter sido um longo dia.
Chegamos novamente exaustos no hotel, inclusive jantamos no próprio Hard Rock Café e capotamos.
Cruzando um navio no Canal do Panamá
Esperando um navio gigante na comporta
A experiência que realmente iria nos surpreender
Já estávamos mais do que satisfeitos com o que tínhamos visto. Mas, como sempre, o melhor ainda estava por vir. Tínhamos na programação uma visita a uma comunidade indígena, a comunidade Emberá, uma de muitas do Panamá.
Faríamos uma visita rápida, já que nosso voo sairia ao meio dia, de volta para o Brasil.
Acordamos cedo, tomamos aquele maravilhoso café da manhã no hotel e partimos. Em uma hora paramos na beira do rio e junto com nosso guia um dos índio da tribo Emberá nos guiou rio adentro.
Naquele cenário, uma paz inigualável… Só o barulho dos pássaros, diferentes tons de verde, e a plasticidade da água do rio já nos deixou perplexos. Descemos na comunidade e tivemos uma aula sobre como este povo tem mantido sua cultura e ao mesmo tempo lidado com a modernidade que bate a porta. Como eles tem educado suas crianças na escola tradicional mas sem que elas esqueçam de onde elas vem.
Durante um delicioso almoço, feito com o que tem disponível ali, ouvimos deles, que apesar dos jovens irem, eles sempre voltam, pois ali, se sentem em casa!
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