A Estônia quer construir um país digital em Blockchain
A Estônia, que em 1991 se viu flagelada após a queda da União Soviética, agora é referência global quando o assunto é tecnologia e informação, uma prova viva que investimento e comprometimento, geram grandes resultados para uma nação.
A Estônia, localizada no Mar Báltico, no norte da Europa, é um país pequeno, que abriga apenas 1,3 milhão de habitantes. Mas seu governo anunciou um novo plano no final de 2017 que pode torná-lo uma das maiores nações online do mundo. O plano permite que qualquer pessoa com acesso à internet torne-se um residente da Estônia, graças à blockchain.
“Junte-se à nova nação digital” é a mensagem de boas-vindas no site e-Residency da República da Estônia, mostrando estatísticas de que mais de 27 mil pessoas de 143 países se inscreveram para adquirir a cidadania digital.
“Apesar da grande negatividade das notícias no momento, a tendência geral parece ser positiva para as oportunidades que aguardam nossa geração e as próximas”, disse Arnaud Castaignet, diretor de relações públicas da e-Residency.
A iniciativa e-Residency da Estonia é apenas o começo da era do Blockchain.
Em 2018 nós visitamos a Estónia
O e-Residency é a solução para muitos emprendedores
O impacto econômico é mais óbvio até agora. Já foram estabelecidas 4,272 empresas por e-residentes que procuram evitar a burocracia e os impostos que seus países de origem poderiam impor ao funcionamento de uma empresa.
“A internet e outros avanços na tecnologia digital estão permitindo que mais pessoas vivam e trabalhem globalmente com maior liberdade, independente de qualquer local fixo”, acrescenta. “Como consequência, governos como o nosso na Estônia estão evoluindo rapidamente em países digitais sem fronteiras, a fim de melhor servir e se beneficiar do surgimento desses novos cidadãos do mundo, porque devemos responder às suas mudanças de oportunidades e hábitos”.
A declaração oficial da Estônia:
“Enquanto alguns países expulsam as pessoas, a Estônia traz elas para dentro. Que tipo de problemas a e-Residency pode resolver para um empreendedor? Digamos que você seja um escritor freelancer na Ucrânia e precise receber pagamentos internacionais. A e-Residency permite isso. Ou talvez você tenha uma startup na Índia e precise de investimento de outros países para ajudar a escalar internacionalmente? e-Residency permite.”
A e-Residency revelou seus planos para um sistema de criptomoedas e tokens em dezembro, um movimento que os apoiadores esperam quebrar barreiras e liderar uma nova maneira para as pessoas interagirem. A iniciativa e-Residency, que permite que qualquer pessoa no mundo se torne um residente virtual, poderia usar em breve as tecnologias que tornaram o bitcoin e outras criptografia um sucesso – o que poderia redefinir a ideia de fronteiras nacionais.
Estonia, durante a nossa visita em 2018
Olhando para o futuro
Isso chega em um momento em que o mundo está entusiasmado com o bitcoin. Desde que o misterioso Satoshi Nakamoto publicou o whitepaper de 2008 descrevendo a criptomoeda, os desenvolvedores idealizaram maneiras engenhosas de alavancar o blockchain, um livro-razão público que mantém um registro seguro das transações.
Isso inclui a Ethereum, que usa contratos inteligentes para automatizar transações financeiras complexas e Everipedia, que usa blockchain para criar uma enciclopédia descentralizada. As propostas da estcoin, construídas sobre o trabalho da equipe da e-Residency, são os passos mais recentes nesta tendência.
Estcoin: a criptomoeda da Estônia
Kaspar Korjus, diretor-gerente da e-Residency, primeiro descreveu estcoins em uma publicação no Medium em agosto de 2017. Desde então, ele criou um grupo de trabalho para discutir os próximos passos com o Ministério das Finanças, conselheiros externos, o setor privado, membros do Parlamento, membros do conselho da e-Residency, representantes do Banco da Estônia, escritórios de advocacia, e membros da equipe da e-Residency.
Veja uma explicação da e-Residency abaixo:
O mundo está cada vez mais digital
“Os cidadãos estão se tornando digitais e globais”, diz Castaignet. “Se o estado não acompanhar, perderá a atenção de seus cidadãos e ficará obsoleto. Ao mesmo tempo, é também o papel dos governos fornecer um ambiente e uma estrutura que possam ser confiáveis e incentivadoras. Para atingir esse objetivo e para desbloquear poderosos impulsionadores do crescimento econômico, como a criptoeconomia, é necessário cooperação: entre governos e setor privado, entre governos e comunidade de criptomoedas e também entre administração e hackers. Então, com essa filosofia, a Estônia continuará a abraçar novas inovações revolucionárias, não a lutar contra elas”.
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*Esse conteúdo foi feito em parceria com a NovaDax, onde nós também temos conta e usamos a plataforma. Esse texto não é um aconselhamento financeiro, só um editorial onde damos nossa opinião sobre o mercado de criptomoedas.
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