Separamos dois dias para passear por Oslo pois já tínhamos ouvido que é uma capital pequena. Achamos que foi suficiente e aqui contamos o que fazer em Oslo, capital da Noruega.  

Diferente da região dos fiordes, onde ficamos em hotéis, em Oslo, capital da Noruega, ficaríamos com um casal de brasileiros, e sempre dividimos com vocês como essa é uma experiência muito rica.  

Na Finlândia ficamos hospedados com uma brasileira casada com finlandês, e em Malta ficamos na casa de um casal que tinha acabado de se mudar com uma filha pequena. Ao todo são mais de 400 dias que já ficamos na casa das pessoas, nesses cinco anos viajando. 

Primeira impressão de Oslo, capital da Noruega  

Nós pegamos um trem, de Åndalsnes para Oslo que levou aproximadamente 6 horas. Não preciso nem falar da pontualidade do trem, certo?   

Chegamos na capital perto da hora do almoço e a estação central é bem no centro. Deixamos nossa mala no “locker” da estação, que custou 8 dólares e saímos para passear. Tudo na Noruega é caro, um sanduíche vai ser em torno de 10 dólares na estação, então, a menos que não consiga esperar, coma na estação, senão, vá até um mercado próximo, que sempre tem uns pãezinhos, frutas, um chá ou café e vai ser mais barato.  

O tempo não estava muito melhor do que nos fiordes, com uma chuva leve mas incomoda, mas mesmo assim, estávamos sem as malas e saímos para passear. 

O que impressiona em Oslo  

Oslo tem uma história que vem lá origem lá nos vikings, então se você estiver em busca disso, tem museus e boas atrações para visitar.  

Para nós, o que queríamos ver era a vida das pessoas, a vida das pessoas que tem os melhores indicadores sociais do mundo, será que a vida aqui é tão boa mesmo?   

Ver o dia a dia, usar o transporte público, checar se os preços eram caros, ver com nossos olhos o país que tem mais carros elétricos proporcional a população (30%), e vimos carros da Tesla como se fosse o carro mais vendido do mundo. Talvez vimos mais pais pelas ruas com carrinhos de bebês do que mães, um sinal da igualdade de gênero conquistada no país, conversamos com   

Ao mesmo tempo não vimos noruegueses super rígidos com semáforos de pedestres, como na Alemanha ou na Inglaterra. Pelo contrário, ninguém respeitava o semáforo de pedestre, até nos sentimos meio bobos.  

Em uma parte da cidade estava organizado um mega evento para ver os jogos da Copa do Mundo de 2018, com telões, arquibancadas, mesas e cadeiras, super organizado e gratuito. 

E os lugares turísticos de Oslo 

Obviamente, fomos caminhando com calma por eles, subimos a belíssima rampa do Ópera House de Oslo, um prédio bem bonito que tem uma bela harmonia com a água que o rodeia.  

Fomos até o Palácio real, que não tem grades e onde seu jardim é aberto ao público, e é assim desde que foi construído.  

De lá passamos pelo City Hall e chegamos ao charmoso bairro Aker Brygge, cheio de cafés, restaurantes e quiosques, aqui, noruegueses com roupas de trabalho se misturam aos turistas, e se resolver sentar por ali, prepare-se para gastar em médio 20, 25 euros em um prato.   

Dessa região també é possível avistar um pequeno castelo medieval que fica bem no meio da cidade, o Akershus Festning, que é aberto para visitação. 

Fechando com chave de ouro 

 Para nós, o mais gostoso da capital norueguesa foi ver os parques de perto, ver o quanto eles apreciam o verão e ficar com alguém que mora por lá.  

Os bate-papos eram longos, desde o comportamento das pessoas no trabalho, na relação de confiança entre as pessoas e no governo, na habilidade de se divertirem mesmo no Brasil.   

Os fiordes com certeza ganharam o nosso coração no quesito beleza e Oslo no quesito modelo de sociedade.