Voltar a dirigir foi muito gostoso, nem tanto pelo ato em si, mas pela liberdade que te dá. Ver as coisas na beira da estrada, ouvir música, aquele momento significava o início da nossa viagem pelo velho continente. Isso era um momento de muita alegria nossa! Diria que um misto de orgulho e ansiedade regados com alegria.

Chegando em Amsterdam

Paramos o carro próximo do centro em um lugar que a Ingrid nos falou e chegamos em Amsterdam de barco (gratuito) na estação central! Era um domingo próximo do almoço e com o sol subindo a cidade borbulhava de pessoas por todos os lados. Nossa ideia era passear por todo centro, visitarmos o museu da cerveja Heineken, depois o Van Gogh e por fim o museu da Anne Frank.

Como estamos no verão aqui no hemisfério norte, o sol garante luminosidade até umas 21:30hr, proporcionando muito tempo para explorar os lugares. O museu da cerveja fica a quase uma hora da estação então fomos com nosso mapinha explorando tudo que tinha no caminho. Entre ruas lotadas de lojas e restaurantes ou vielas com os famosos “coffee shops”. Fomos passando por diversas praças, igrejas, canais e rapidamente elegemos a cidade mais legal do país.

Talvez não a melhor para se morar, mas sem dúvidas a melhor para passear. Alias o ideal para quem pensa em vir para Holanda é se hospedar em Amsterdam e de trem ir conhecer as cidade ao redor como Haia, Utrecht, Delft, etc! Todas elas ficam a menos de uma hora de trem e existem passes que você pode usar o dia todo, economizando um bom $$ se você fizer algumas delas no mesmo dia.

Saída do roteiro, por que não?

Visitamos o museu da Heineken e tocamos direto para o Van Gogh, mas chegamos 7 minutos após a bilheteria fechar, as 17:30hr. Foi um erro nosso não checar os horários e com a claridade do dia, nem nos atentamos que já havia passado das 17hrs. A mesma coisa aconteceu com o Anne Frank. Por fim resolvemos que vamos voltar para a cidade, se não for nessa viagem, em uma próxima! No caminho de volta para a estação central nos enfiamos por outras ruas um pouco mais afastadas do burburinho. Queríamos ver como era o dia-a-dia, foi uma experiência ótima.

As ruas ali pareciam desertas quando comparadas ao centro, tudo era mais devagar, mais tranquilo, mas provincial. Foi ali que vimos muitas casas fluviais, pessoas que moram em casas sobre o rio, varias delas super bonitinhas!

Dando continuação a essa saída da rota nossa nos aproximamos da estação central e como o dia ainda estava claro resolvemos nos adentrar a novos caminhos. De repente começamos a ver lojas de artigos sexuais, casas de strips, pubs, um clima mais “adulto”. Tudo isso com dezenas de pessoas ao nosso redor, famílias, todas as idades.

Com tudo muito tranquilo e organizado, deduzimos que estávamos no “Bairro da Luz Vermelha” – uma região famosa por programas mais adultos. No passado era uma das áreas mais perigosas da cidade, no tempo que Amsterdam ainda abrigava um grande porto.

Hoje o perigo parece não existir mais, não deixe de entrar nas ruelas dessa região e explorar todo um universo alternativo que existe por ali.

Hora de voltarmos para Haia

Voltamos para Haia para ver o jogo do Brasil contra Camarões no dia seguinte e depois seguir viagem para a Alemanha. Amsterdam foi com certeza uma das cidades mais interessantes e legais que já passamos. A combinação dos canais, das flores, das construções, da elegância das pessoas, das bicicletas, dos museus, da pluralidade de cultura. Tudo isso garante a essa cidade um lugar especial e a garantia que iremos voltar.

Só esperar agora. Em breve iremos soltar nossa rota aqui pela Europa, estamos tentando estender para 6 meses nossa permissão, novidades em breve!

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