Fronteira da Namíbia e o sul do país
Nosso objetivo era claro, chegar a Namíbia o mais rápido possível. Mesmo com um objetivo definido, aproveitamos ao máximo o caminho. Rapidinho estávamos na fronteira da Namíbia para aproveitar o sul do país.
Saímos de Panorama, onde estávamos hospedados na casa da Lídia e do Walter, e com calma seguimos por Blouberstrand. Já conhecíamos essa região de Blouberstrand mas passamos novamente para ver o que estava rolando por lá. Vimos alguns surfistas na água, algumas pessoas pelos restaurantes, a linda vista da Table Mountain.
Seguimos 90km ao norte em direção ao parque West Coast National Park. Tínhamos ouvido ótimas recomendações, mas o tempo não ajudou. Não temos dúvida que o lugar tem potencial, mas com o tempo fechado ficou difícil ver sua beleza.
Apesar de nosso destino ser a cidade de Lambert’s Bay, acabamos dormindo em um camping que encontramos um pouco antes. Vimos um belo por do sol, fiz a unha enquanto o Leo tocava violão, e depois jantamos.
A parte boa de acampar é isso, não adianta ter pressa para muita coisa, pois sempre sobra tempo. Jantamos um sanduíche e tomamos um leite com chocolate, sentados em volta da fogueira. Enquanto isso o Leo leu praticamente um livro inteiro em voz alta. Fazemos bastante isso, ler em voz alta, e acabamos lendo um livro inteiro juntos.
No dia seguinte fizemos uma próxima parada em Springbok, última cidade antes de cruzarmos a fronteira. Queríamos ajudar algumas coisas no carro, aproveitamos para já comprar um lençol térmico, pois as noites já estão ficando geladas com a chegada do inverno.
Dormimos na cidade para arrumar tudo e rumamos para a Namíbia.
A caminho de Punta Arenas, no meio do nada – Chile.
Fronteira da Namíbia
Sempre antes de chegar a fronteira é sempre aquela ansiedade. Principalmente aqui na África. Ouvimos tantas histórias de corrupção, extorsão, que não tem como não ficar com medo.
Porém mais uma vez seríamos surpreendidos. A fronteira foi super organizada, preenchemos um papel, e em alguns minutos já tínhamos os carimbos no passaporte. Pagamos uma taxa pela entrada do carro e bem-vindos a Namíbia, nosso país de número 53.
Na fronteira ainda encontramos três pessoas de bicicleta. Eles estavam começando sua viagem e seguiriam por todo o continente africano até a Inglaterra!
E depois dizem que nós somos os doidos….
Alguns momentos do caminho até o Parque Nacional Torres del Paine, Chile.
O sul da Namíbia e sua imensidão
Nossa primeira impressão da Namíbia foi que dirigiríamos muitos quilômetros sem ver uma alma viva por perto. Exatamente como haviam falado para nós.
Logo após a fronteira paramos no primeiro posto que encontramos e enchemos o tanque. Sabíamos que as distancias seriam longas e se não tinha ninguém por perto provavelmente não teria um posto de gasolina.
Saímos da estrada principal e caímos no rípio e por quatro horas não cruzamos nada, ninguém, só terra e areia e um belo céu azul.
Nosso destino inicial era Ai Ais, localizado no extremo sul do Fish River Canyon. Ouvimos sobre algumas termas no meio do deserto e resolvemos ir até lá conferir.
Ficamos com um pouquinho de medo de não encontrar o camping ou ser um buraco, afinal, não tinha nenhuma cidade por perto, não vimos nenhum carro naquela direção, realmente podíamos não encontrar nada.
Ao chegarmos lá uma incrível surpresa. O camping era excelente, principalmente considerando que ele era no meio do nada. Fora isso havia pelo menos umas 50 pessoas/família acampando pelo local, todos com os mais diversos tipos de motorhomes, trailers, etc… Até um mini mercadinho dentro para fazer compras.
A caminho de Punta Arenas, no meio do nada – Chile.
A caminho de Punta Arenas, no meio do nada – Chile.
A caminho de Punta Arenas, no meio do nada – Chile.
Nossa primeira noite na Namíbia
Nem acreditamos que encontramos esse camping no meio do nada… descobrimos que muitas pessoas estão ali por conta da trilha que existe dentro do cânion.
Mas agora era hora de relaxar, aproveitar e fazer um bom jantar. E foi o que fizemos. Tínhamos até uma grelha individual no camping, o que foi ótimo.
Aproveitamos também as termas, que na verdade eram piscinas, mas que recebiam água quentinha debaixo da terra.
No dia seguinte saímos para dar um passeio, mas o calor do deserto cobra caro qualquer voltinha. A melhor coisa era ficar escondido na sombra do carro, fazer um bom churrasco e aproveitar a piscina com água das termas a noite.
Hora de seguir em frente, para a parte norte do Fish River Canyon.
A caminho de Punta Arenas, no meio do nada – Chile.
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