Luderitz e a cidade fantasma da Namíbia
A Namíbia estava nos surpreendendo em todos os sentidos. Agora era hora de conhecer Luderitz e a cidade fantasma da Namíbia.
Nosso destino final nessa pernada era a cidade de Luderitz na Namíbia, famosa por ser o ponto de partida do navegador Amyr Klink em 1984, quando ele cruzou o Oceano Atlântico remando.
No caminho cruzamos por diversas placas que não vemos por aí todos os dias. A principal delas: AREIA – e fazia sentido, quanto mais nos aproximávamos da costa, mais areia havia por todos os lados.
Vendo de perto uma cidade fantasma: Kolmanskop
Diamantes e muita areia perto de Luderitz na Namíbia
Depois de algumas horas de estrada, sem ver, literalmente, uma alma viva, chegamos a Kolmanskop. Esse pequeno vilarejo no passado teve papel importante na extração de diamantes da região, mas acabou sendo tomado pelas dunas.
O visual de dentro das casas é macabro, com a areia tomando conta de boa parte dos cômodos. Muitos deles precisávamos agachar para passar pela porta.
Aproveitamos uma banheira perdida no meio do deserto para fazermos algumas fotos… Sugeri a ideia para Chel e ela, sabendo que a foto ia ficar legal, topou de cara!
Existe areia por todos os lados, casas cheias de rachaduras, tudo caindo. Hoje o local é atração turística para quem visita Luderitz, que fica a menos de meia hora do local.
O deserto da Namíbia ficou conhecido pelos seus diamantes que surgiam em meio as dunas, devido a ação dos ventos. Por isso, existem áreas que a entrada não é permitida.
É possível entrar nas casas, hoje cobertas pelas dunas e ver de perto como era a vida por ali.
Hora de seguir para Luderitz na Namíbia
Luderitz é uma cidade portuária, isolada do mundo na costa sul da Namíbia. Foi de lá que Amyr Klink saiu para atravessar remando o oceano Atlântico até o Brasil em 1984.
A cidade é bem pequena e como chegamos em um domingo, véspera de feriado, tudo estava bem calmo por lá.
Com tudo fechado e sem as devidas permissões para exploramos algumas partes da costa, nos restou dirigir até o “Dias Point”. No caminho, mais e mais areia por todos os lados.
Dias point é um local famoso devido a passagem do navegador português, Bartolomeu Dias na mesma época que o Brasil estava sendo descoberto. Ele queria contornar o Cabo da Boa Esperança, algumas centenas de quilômetros mais ao sul do continente.
No caminho de volta a Luderitz vimos essa flamingos. Eu sempre tento fotografa-los, desde a primeira vez que os vi no Atacama, lá no Chile. Eles são muito sensíveis ao barulho, se afastando. Já esses pareciam estar dormindo.
Para nós, chegar em Luderitz foi especial, por ser o lugar de onde o Amyr Klink saiu para cruzar o Atlântico
Apesar de não ter muito o que fazer na cidade, achamos um bom camping para passar a noite.
Com a cidade vazia, aproveitamos para relaxar e conhecer o que dava
Apesar de Ludertiz ser em uma baía protegida das ondas, alguns barcos não tiveram muita sorte em algum momento.
Há poucos minutos do centro da cidade, existe um camping bem honesto, em Sharks Bay. Tentamos nos esconder do vento frio que soprava do oceano, fizemos nosso fogo e aproveitamos o momento.
O luar estava maravilhoso, fizemos um jantar e aproveitamos o tempo por ali.
Saímos para explorar a região mas, para entrar nas áreas restritas você precisa ir ao Ministério das Minas e Energia pegar uma permissão. Como era feriado, acabou que nosso plano não deu muito certo. O jeito foi ir onde podíamos, ver algumas praias e relaxar.
Finalizamos nossa passagem com a visita a parte mais alta da cidade, onde fica a igreja luterana e é possível ter essa visão panorâmica de Luderitz na Namíbia.
As noites acampando na Namíbia foram sempre surpreendentes.
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