Os segredos do México
Depois de quase 2 semanas no México conhecendo Cancun e região chegamos a costa do Pacífico. A cidade de Salina Cruz, quem surfa, possivelmente já ouviu falar dessa simpática cidade. Apesar de não ter ondas muito boas por lá, é o ponto de partida para ondas de qualidade internacional!
Sem um camping previamente estudado chegamos meio perdidos na cidade, rodamos por algum tempo no centro da cidade até acharmos um hotel capenga por 25 dólares a noite, mas bem localizado! A primeira coisa que você percebe na cidade é o vento, ele é tão forte que você acha até que está em um túnel, a cada esquina uma rajada nova ameaça levar tudo que não está bem preso. Seja em sua cabeça, seja no chão, seja onde for. Descobrimos que existia um cinema a menos de três quarteirões da onde estávamos e lá fomos assistir “Última noite em Vegas” em plena quarta-feira! Adoramos cinema! Na volta paramos em uma barraquinha de esquina e devoramos uma “torta” que no México é uma espécie de sanduíche caprichado. De barriga cheia voltamos para nosso hotel.
O que não falta no México são campings com boa infra-estrutura.
Na manhã seguinte aproveitamos para levar roupa para lavar e trabalhar em nosso site. Como a internet era até que razoável decidimos ficar mais uma noite por lá, economizar um pouco de diesel e atualizar o site! A noite novamente para dar um volta na praça principal da cidade, bem estilo cidade de interior no Brasil. Carrinho de comida, casais sentados namorando, outros vendo a vida passar, alguns skatistas e no caso aqui, muito vento!
Deixamos tudo pronto para seguir em frente na manhã seguinte.
Agora iríamos começar a subir a costa até Mazatlan, de onde enviaremos o carro de balsa para a Baja California, o lado bom é que não tínhamos tanta pressa para isso!
Uma hora de estrada ao norte de Salina Cruz
A pequena, escondida e relaxante Barra de la Cruz, um vilarejo onde vivem-se pouquíssimas pessoas. Tudo que eu conhecia sobre esse lugar era que alguns anos atrás teve um campeonato de surf com ondas perfeitas. Mas nos últimos anos o governo havia alterado o curso de um rio na região e afetado dramaticamente a tal da onda perfeita. Bom, fomos lá conferir!
Estava um dia lindo, sol, céu azul, tudo que esperamos quando estamos indo para praia. Seguimos as placas “playa” e chegamos a uma guarita, um mexicano mais pra lá do que pra cá, nos cobrou 2 dólares cada para entrar na praia.
Na praia encontramos um pequeno restaurante, um grupo de canadenses tomando sol e um lindo visual!
Dia bem relax pelo lado desconhecido do México…
Ficamos por quase uma hora andando pela praia, as ondas infelizmente eram castigadas pelo vento maral (aquele que vem da mar para o continente) e não se mostravam muito convidativa. A parte que eu mais gostei era uma área alagada, um braço do rio que proporcionava um angulo interessante para fotografar, enquadrando a faixa de água, a faixa de areia, mar ao fundo e o céu.
Depois de algumas fotos e vídeos por ali fomos abordados por dois canadenses que haviam visto o carro e queriam saber o que aquele casal jovem fazia dirigindo tão longe de casa. Para eles, por mais que viajar de carro e trailer seja imensamente mais normal e comum do que no Brasil, esse tipo de viagem está muito associada a pessoas que já se aposentaram e então caem na estrada!
Bom, ainda não nos aposentamos, mas lá estávamos! Foram simpáticos e reforçaram que devíamos ir ao seu país…
Depois de curtir um pouco por ali, a Chel ainda queria uma água de coco antes de partimos. Compramos no restaurante e voltamos para estrada. Nosso destino era a Bahía de Huatulco, outro lugar que nunca havíamos ouvido falar em nossas vidas e fomos surpreendidos…
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