Acampando no Malauí em nosso carro

Saímos de uma cidade fronteiriça do lado da Zâmbia e seguimos para o Malawi, apesar de ser um trecho relativamente curto, muitas estradas na Zâmbia estão em reforma e acabamos levando duas horas para fazer 50km.

Quando chegamos na fronteira recebemos a notícia que tínhamos que ter ido até a embaixada e pegado uma carta para aplicar ao visto.

Nos sentaram em uma salinha onde tinha uns 8 funcionários, esperamos duas horas e fizemos a carta lá mesmo.

Custou 100 dólares por pessoas para recebermos o visto, mais uma taxa para o carro e seguro. Da fronteira até a capital Lilongwe são 100km e fomos parados 5 vezes pela polícia, todos perguntaram de onde éramos, para onde nós íamos, mas zero de problema.

Pelas ruas de Malawi.

Nossos cartões não funcionaram

Ficamos dois dias na capital Lilongwe, apenas para organizar a vida, lavamos roupa, estudamos o que fazer no país, enchemos o pneu do carro, e acreditem, para sacarmos dinheiro fomos a nove caixas eletrônicos, foi a primeira vez que nenhum dos nossos cartões funcionava. Tudo bem que algumas vezes foi culpa do caixa eletrônico que não tinha dinheiro ou estava quebrado.

Apesar do Malawi ter uma das economias mais pobres do mundo conforme dirigimos pelo país o que vimos foi muita simplicidade, comércio informal, muita gente de bicicleta pelas estradas, mas todo mundo levando sua vida.

Crianças em Malawi.

A população do Malawi

Apesar de 80% da população ser cristã, conforme seguimos para o norte e passamos por pequenos vilarejos vimos muita influencia muçulmana e muitas mesquitas. Diferente de tudo que vimos na Turquia e no Marrocos aqui elas eram pequenas, mas mesmo assim, bem charmosas.

Cena típica que vimos pelas estradas do Malawi, por não ter transporte público e a população ser muito pobre, não resta opção a não ser andar, por todos os lados, em todas as estradas, sempre há muitas pessoas se locomovendo a pé.