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Brasileiro fazendo turismo na Coreia do Norte
Agora sim começaríamos nossa jornada pelo país e descobriríamos como é ser brasileiro fazendo turismo na Coreia do Norte.
Ao chegarmos no aeroporto da capital Pyongyang o tempo estava nublado. A tensão corria solta entre o grupo.
No dia anterior fomos avisados que seríamos revistados, incluindo o conteúdo dos nossos celulares, tablets e computadores.
Por isso, resolvemos deixar computadores e HDs com fotos da viagem na China e fomos só com celulares e tablets.
Enquanto esperávamos as bagagens vimos alguns oficiais do governo se aproximarem de algumas pessoas e pedirem os passaportes.
A incrível mass dance, centenas de pessoas dançando de forma sincronizada no centro da cidade.
Como é a revista no aeroporto da Coreia do Norte
Pegamos nossas malas e seguimos para o raio-x. Antes de colocarmos as malas na máquina já nos pediram os passaportes, celulares e tablets.
Depois da máquina de raio-x o oficial pegou nossas coisas e nos pediu para segui-lo.
Chegamos a um espaço onde um oficial diante de uma mesa cheia de celulares revistava os aparelhos. Os nossos foram devolvidos sem nenhuma revista.
Apesar de termos passado pela revista ilesos outras pessoas do nosso grupo tiveram tudo revistado, inclusive fotos e conversas de whatsapp.
Nossos guias norte coreanos já estavam a nossa espera, todos falando um ótimo inglês.
O grupo que veio de trem tinha saído um dia antes, são 24 horas de viagem, e precisávamos esperá-los antes de seguirmos para o hotel. Por isso, seguimos para a estação de trem.
Nosso hotel era simples mas tinha tudo que precisávamos.
A primeira impressão
Do aeroporto para o estação de trem, vimos muitas pessoas pela rua, mas tudo muito simples.
Nossa sensação era de estarmos em um filme dos anos 50. Vimos as pessoas locomovendo-se de bicicleta e pouquíssimos carros nas ruas. Também nos chamou a atenção um alto número de pessoas do exército por todos os lados.
Para completar, as roupas também são antigas, muitos usam boina e aquele conjunto socialista, que é uma calça e um tipo de camisa que parece um terno mas de manga curta. As mulheres usam cortes de cabelo estilo anos 80, para completar o cenário de filme.
Como o trem estava atrasado paramos no centro para assistir a um grupo de estudantes que estava treinando para um desfile. A praça onde eles estavam treinando tem fotos dos líderes e eles cantavam e se mexiam em total harmonia.
Assim que o trem chegou, nos encontramos com o restante do grupo e seguimos para o hotel.
Usamos o metro da cidade, junto com os norte coreanos.
Norte coreanos no seu dia a dia.
Vimos estudantes ensaiando um desfile mas fomos instruídos para mantermos distância.
O hotel da Coreia do Norte
Seguimos para o hotel que incrivelmente era melhor do que esperávamos, causando uma boa primeira impressão.
Lá descobrimos que são alguns níveis de hotéis. Sem querer tínhamos escolhido um intermediário. Tinha uma opção mais simples e mais barata e outro mais sofisticado e mais caro.
Tomamos um banho e já era hora do jantar. As mesas tinham 8 cadeiras e sentamos com um casal de holandeses e dois americanos e tivemos um agradável jantar.
Depois do jantar fomos levados para fazer um tour pelo hotel. O hotel tem mesa de ping-pong, sinuca, piscina, boliche, tudo para entreter os turista.
Até porque, não é permitido sairmos do hotel. Mas, por que não?
O arco do triunfo da Coreia do Norte.
A vista do nosso hotel durante a noite.
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