Curtindo a turística cidade de Split na Croácia
Nossa visita não seria completa se não aproveitássemos a turística cidade de Split na Croácia. Só precisávamos esperar a chuva passar para curtir ao máximo.
Depois de acampar debaixo de chuva torrencial em Trogir, 20km ao norte de Split, seguimos para essa que é uma das mais famosas cidades da Croácia.
Com o tempo ainda péssimo, chovendo e ventando não nos restou muitas opções a não ser ir para um shopping, o Jorkey e esperar o tempo melhorar, comer alguma coisa e usar a internet.
Lá pelas 17hrs a chuva parou e o tempo ameaçou abrir, pegamos nossas coisas e fomos para o centro de Split.
Split é uma cidade histórica e muito linda.
Split, agora para ficar
Chegamos no centro e parece que não era somente nós que esperávamos o tempo melhorar. Centenas de turistas pernavam pelas ruas e calçadões.
O principal cartão postal do centro é o Palácio de Deocleciano, construído em 300 D.C quando o até então imperador Romano desistiu do trono. Construiu o tal palácio e veio esperar a morte nesse pedaço abençoado de terra.
O palácio tem tamanha importância que entrou para a lista de patrimônios da humanidade da Unesco e realmente é bem bonito. Uma vez dentro dele fica difícil saber onde é palácio e onde são as ruelas do centro.
Tudo se mistura em um clima intimista repleto de lojas, restaurantes, bares. O chão de pedra dá um clima diferente para o lugar, algo que não sei bem como explicar, só estando ali para entender.
Passeando pelas ruas de Split.
A turística Split na Croácia durante a noite
A noite já se fazia presente e a quantidade de pessoas nas ruas não parava de crescer, eram grupos de jovens, adolescentes, famílias, casais, tinha de tudo, de todos e para todos os gostos!
Com fome e sem muito dinheiro, porque esses centro são para turistas normais dispostos a gastar pelo menos uns 20 euros por refeição, acabamos indo de pizza, 10 kunas (moeda local da Croácia) cada fatia, algo como 2.5 euros. Uma coisa boa é que não comemos muito, comemos um pedaço cada um e dividimos um terceiro pedaço, barriga cheia, quase 10 horas da noite e não tínhamos ainda um camping para dormir definido.
Pegamos o GPS e fomos para o camping mais caro de nossas vidas, rs, 40 euros por uma noite, lugar lotado, e só um péssimo lugar para a gente, mas nessa altura do campeonato era pegar ou lagar: pegamos!
O lindo visual da cidade no entardecer.
Um grupo praticando capoeira no centro de Split.
Mais um dia para aproveitar Split ao máximo
Depois de um dia chuvoso em Split o dia que amanhecia prometia se redimir. O céu azul sem nenhuma nuvem mostrava porque a Croácia é um dos destinos favoritos no verão europeu. Saímos da barraca já ensopados de suor e o mar, a menos de cem metros, nos convidava para um banho.
Separamos nossas tralhas: cadeira, canga, toalha, ipads, protetor solar, água, protetor labial, chapéu e lá fomos nós para a praia torrar debaixo de um sol a pino de 32 graus. Uma coisa interessante que percebemos em muitas praias do país é que as praias demoram muito para ganhar profundidade.
Essa por exemplo você podia andar facilmente 50 metros com a água abaixo da cintura, ficava difícil até para dar um mergulho, tamanha a falta de profundidade. Quando não era assim, era completamente o oposto, você pulava de uma pedra e possivelmente em menos de dois metros já não era possível ficar em pé nas pedras, devido a profundidade. Algo no mínimo interessante!
O dia passou e sem sinal que a prima da Chel iria chegar em um horário possível de encontra-la, seu voo vinha da Bélgica e parece que até ela se ajeitar na cidade, já seria tarde. Acabamos ficando o dia no camping, na praia, em casa (ao redor do carro, rs) , final de tarde fomos para praia ver o sol ir embora e a noite voltamos para ver as estrelas e refletir quão longe de casa estávamos.
A arquitetura bem preservada da cidade.
Uma das construções mais impressionante de Split, o Palácio de Diocleciano, tem mais de mil e quinhentos anos.
Nós dois, felizes da vida por estarmos na Croácia.
Reencontro em Split
Nosso terceiro e último dia em Split amanheceu com o clima nublado, porém quente e úmido. Algo bem característico do mês de Agosto. Estávamos a espera da prima da Chel chegar em Split, e nosso plano era ir com ela e o namorado para a ilha de Hvar, algo como 2 horas de barco da costa e um dos lugares mais procurados por turistas no país.
Conseguimos encontra-los, passeamos um pouco, almoçamos juntos, mas, com a previsão do tempo que mostrava 100% de chance de chuva e possivelmente tempestades de raio também, somando a isso não ter barco no horário que queríamos ir, tudo parecia conspirar para não irmos.
E foi o que fizemos, eles foram porque já tinham hotel reservado e nós ficamos.
Em vez dos campings estruturados ficamos na casa de uma senhorinha bem simpática.
Hora de seguir em frente…
O dia seguinte realmente amanheceu ventando e com um pouco de chuva, não tanto quanto esperávamos mas resolvemos seguir em frente e continuar dirigindo para o sul. Nosso plano agora era dar um pulo até a cidade de Mostar, já na Bósnia, e então voltar para Dubrovnik no sul da Croácia.
Lá iríamos encontrar novamente a prima da Chel e então ter mais alguns dias para curtir com ela e o namorado.
Como já comentamos em algum post anterior, a Croácia possui muitos campings, principalmente na estrada que beira a costa e apesar da maioria ser relativamente caro, com calma é possível achar alguns com menos infra-estrutura e consequentemente com melhores preços. Achamos um por 15 euros de frente para a praia, meio pequeno, mas com tudo que precisávamos.
Com o clima ainda meio instável aproveitamos para trabalhar nos detalhes finais do nosso livro de um ano e, com sorte, conseguimos pegar uma praia no final do dia. A noite teve uma forte tempestade de raios com muito vento.
A barraca parecia que ia sair voando, mas sobrevivemos, rs! Agora é hora de dirigir para a Bósnia e conhecer mais um país em nossa longa jornada!
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