Tikal: parada obrigatória na Guatemala
Esse é um dos lugares mais fantásticos de toda a viagem. Geralmente quando vocês lêem isso é porque eu escrevi o post no mesmo dia e as emoções ainda estão a flor da pele! Nós estivemos ontem em Tikal e eu ainda estou animado para escrever!
Visitar Tikal nunca havia passado pelos meus sonhos… sempre fui mais de praia, surf. Mas já faz um tempo que eu venho me apaixonando por lugares que ficam distantes do litoral e Tikal foi um deles! Dois dias antes nós visitamos as ruínas de Copan, um sítio Maia muito bem preservado no norte de Honduras. Eu fiquei encantado com o lugar, mas eu não imaginava que Tikal fosse incrivelmente maior e mais interessante.
Tikal é visita obrigatória no mundo se você gosta de historia.
Parque nacional de Tikal, patrimônio da humanidade pela Unesco
O parque possui mais de 10km de trilhas e caminhos, todos em meio a densa floresta, a cada curva você encontra uma construção diferente. Alguma delas com mais de 40 metros de altura, são templos em forma de Pirâmides perfeitamente conservados alguns datados de mais de mil anos atrás.
O mais interessante, é que a maioria do parque ainda está debaixo da terra.
Inclusive existem lugares que é possível ver a ponta de um templo saindo do topo de uma pequena montanha. Os trabalhos de escavamento estão em processo mais são lentos e custosos.
Segundo os estudiosos, na época que os Maias habitavam esse sítio, a região era toda repleta de templos, casas e muita agricultura.
As ruinas de Tikal, novamente clima não estava ajudando muito!
Leo contemplando a beleza de Tikal e suas ruinas.
Essa não uma placa que se ve todos os dias, certo?
O parque nos deixou emocionado!
Para chegar ao parque existem diversas agências que te levam até lá partindo da Cidade da Guatemala de ônibus, van, etc. Na entrada do parque é possível fazer câmbio e comprar algumas coisas como água, salgadinho. A entrada custa 150 Qtz, que são algo como 20 dólares e valem por um dia. Se você entrar no parque após as 16:00hrs o ticket vale também para o dia seguinte.
Foi o que fizemos, entramos no final de tarde, demos uma volta nos templos da “Gran Plaza” e no dia seguinte fizemos o parque todo.
Na entrada do parque é possível comprar um mapa por 3 dólares, um bom investimento para entender bem onde você está e conhecer um pouco da história. Existe também um serviço de guia que oferece um passeio às 5 da manhã para ver o dia nascendo de cima do Templo 4, que é o mais alto do parque com 64 metros e custa 20 dólares por pessoa.
Optamos por não fazer porque o tempo estava nublado e sem expectativa de melhorar, mas deve ser bacana se a previsão do tempo for de céu aberto.
Como já falei no começo do texto, eu fiquei boquiaberto com o parque todo e a Chel também. A arquitetura do local, a floresta, os animais, tudo isso nos deixou bastante impressionado. Quando subimos o templo 4 para apreciar a vista ficamos divagando sobre como tudo aquilo era tão interessante. O México também possui diversas ruínas Maias e temos certeza que vamos achar fantástico também.
Era hora de seguir em frente, arrumamos tudo e tocamos para a cidade de Melchor de Manco ela faz fronteira com Belize. Nosso décimo quarto país no Viajo Logo Existo e onde iremos passar a virada de ano.
Nossa casa montada próximo as ruinas de Tikal.
É impressionante saber que essas ruinas estão aqui há centenas de anos.
Por não ter muitas pessoas, você consegue se perder pelas ruínas.
Tudo foi abandonado depois de 1500!
Porém, com a chegada dos espanhóis por volta de 1500 e a dizimação dos povos locais, a cidade foi abandonada e a floresta tomou conta de tudo.
O parque nacional de Tikal é patrimônio da humanidade pela Unesco desde 1980, quando o governo Guatemalteco resolveu explorar turisticamente a região. Construíram uma boa estrada da capital até o parque e dando o ponta pé inicial para o que hoje é o maior ponto turístico do país.
Dentro do parque existe algumas opções de hotel e um camping onde ficamos, foi interessante acampar em um lugar que centenas de anos atrás foi a maior cidade Maia de toda a civilização.
Não tem como não refletir como devia ser a vida naqueles tempos, imaginar que um Maia podia ter sentado ali, naquele mesmo lugar que estávamos…
Agora é seguir para o México, país número 15 em nossa volta ao mundo de carro!
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