Nossa visita a Joinville
Nossa ida para Joinville foi bem cansativa. O plano era sair cedo de Foz do Iguaçu, mas conhecemos um casal suíço e alguns casais alemães, um deles que mora na África do Sul e o papo rendeu bastante.
Saímos perto das 10h da manhã. Paramos somente para abastecer e fazer cup noddles no caminho. Queríamos chegar a tempo de ver o programa do nosso casamento, que passou no Chuva de Arroz do GNT às 21h.
Fora alguns erros no caminho, ainda tivemos uma parada policial, que foi sinistra. Parecia alguma operação específica, pois eles estavam em um trevo e parando todos os carros. Fizeram nós dois descermos, revistaram levemente o carro e ainda fizeram varias perguntas.
Essa parada foi a uns 200km antes de Joinville. Parece que não chegávamos nunca!
E como já era perto das 20hrs, sabíamos que não chegaríamos a tempo para o programa. Paramos em uma cidade chamada Mafra, a 140km do nosso destino final, e fomos de hotel em hotel perguntando se eles tinham TV a cabo com o canal GNT. Depois de três “não”, conseguimos somente um acesso a internet e pedi para minha família ligar o Skype para tentarmos assistir.
Não deu para ver muita coisa mas deu para ouvir algumas partes…
Uma semana de estrada, felizes em Joinville
Nossa chegada em Joinville
Chegamos em Joinville mortos, tínhamos dirigido por um dia inteiro, literalmente! Dessa vez fomos recepcionados por uma confortável cama de hotel, que o nosso anfitrião Roberto Pascoal nos arranjou. Tomamos um banho e capotamos. No dia seguinte tínhamos quatro entrevistas e um almoço marcado.
O Pascoal é um amigo que conhecemos em São Paulo. Ele é um empreendedor social e constrói escolas e bibliotecas em comunidades carentes no Brasil, Angola, Moçambique e Guiné Bissau. Sempre junto com iniciativa privada e governos locais. Um trabalho muito bacana!
Procurem “Omunga“ na internet e conheça mais sobre ele e os projetos.
Ele que pediu para desviarmos o caminho e passar em Joinville. Além disso, agendou quatro entrevistas pra gente. Nossa primeira entrevista, que seria uma entrada ao vivo no jornal do almoço na RBS/Globo, furou e fomos direto para nosso almoço que estava marcado no delicioso restaurante alemão Biergarten.
No caminho paramos na Comandos Brasil, uma loja de roupas para aventura. Fomos atrás de uma segunda pele mais quente pra mim e sacos de dormir para enfrentar a Patagônia. Descobrimos um saco de dormir de uma marca chamada Deuter, que não conhecíamos, e que aguenta até -19C. Como qualquer produto importado no Brasil, ele é caro, desistimos por hora! Esse saco custava mais de R$600.
O que fizemos em Joinville?
No Biergarten tivemos a companhia do Jean, proprietário do restaurante e sua esposa Fernanda. Comemos uma ótima comida alemã, como goulash, spatzel e hackepeter. Fica a dica! De lá fomos para a Rádio Cultura para uma entrevista ao vivo no programa Café Cultura com a Juliana Pamplona.
A entrevista foi literalmente com cara de café da tarde. De lá seguimos para uma entrevista para a TV Ric Record e depois para outra rádio, a Mais Fm, para uma entrevista para o Audioblog com a Ariadne.
Depois dessa correria toda, paramos na Doceria São Jose, para uma comer uma torta alemã. Essa foi uma dica da Bruna pelo Instagram, vale a pena. Depois, voltamos para o Biergarten. No almoço o Jean já tinha comentado que a noite seria feito um marreco, especialidade da casa.
Aproveitei para voltar a noite e visitar a cozinha, novamente comida deliciosa! Ficamos impressionados com a atenção das pessoas, fomos muito bem recebidos por aqui.
Fomos muito bem recebidos pelos Bombeiros Mirins de Joinville
Os bombeiros Mirins de Joinville
No dia seguinte fomos apresentar a viagem para os bombeiros mirins. Um projeto bem bacana, no qual formam cidadãos conscientes e futuros bombeiros voluntários e aprendem também sobre disciplina, convívio familiar. Eles têm aulas de música, cultura e etc. Depois desse programa, que foi pela manhã, fomos para um almoço com o casal Roy e Michelle do Mundo por Terra.
Eles partiram em 2007 para uma viagem de volta ao mundo e o livro deles foi um dos que lemos nos preparativos.
O Roy só tivemos a oportunidade de conhecer no dia da despedida. Entretanto, falamos com ele por cinco minutinhos, foi muito legal pois foi um intensivo. Foi bom conhecer a Michelle pessoalmente, já que eu tinha lido a visão dela no livro.
Com eles, comemos um ótimo churrasco em um lugar especializado em carneiro. Poderíamos ter ficado a tarde toda ali, mas acabamos as três pois era preciso pegar estrada novamente e seguir viagem.
Artigos relacionados