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O Camboja que poucas pessoas conhecem

Depois de duas semanas dirigindo pelo Laos, que é um país bem tranquilo, chegava a hora de ver um Camboja que poucas pessoas conhecem.

Chegamos a fronteira do Camboja, país 68 na viagem. Cruzamos uma fronteira quase vazia.

Checaram nossa febre, aplicamos ao visto, usamos o Carnet de Passage para o carro e fomos liberados para entrar no país.

As estradas nessa parte do país são bem precárias, o dia estava nublado e seguimos devagar, não conseguindo passar de 40km/h. O casal de ingleses, o Chris e a Janet, ainda estão viajando conosco e seguimos com calma.

Já estávamos com fome, mas não avistamos nenhum banco ou caixa eletrônico nos primeiros 100km então não tínhamos nem como parar para comprar uma água, já que não tínhamos o dinheiro local.

Nosso carro na fronteira do Laos com o Camboja.

Nosso primeiro destino no Camboja

Quando temos que cruzar fronteira não dá para dirigir muito, pois nunca sabemos quando tempo vai levar a fronteira.

Dessa forma, ter uma cidade pós fronteira, onde você possa passar a noite, sacar dinheiro local, se adaptar um pouco ao país, é sempre um cenário bom.

Nosso destino foi a cidade de Kratie, uma cidade na beira do rio Mekong. Apesar de ser uma cidade pequena tem uma orla perto do rio, alguns hotéis e restaurantes ao longo de 5 quarteirões… basicamente tudo que precisávamos. E ainda nenhum turista.

Para meu azar (Rachel aqui) no caminho passei muito mal da barriga. Tivemos de parar em um hotel sujo e nojento no caminho e assim que chegamos em Kratie decidimos que ficaríamos ali duas noite para eu que pudesse melhorar.

Outra coisa difícil quando se está pelo interior dos países aqui na Ásia é o café da manhã. Geralmente é comida pesada, ou seja, arroz ou noodles, o que não ajuda em nada quando não se está bem da barriga.

Conseguimos sacar dinheiro, comprar um sim card (estamos sem mapa no gps e usando somente o google maps) e melhorar da barriga antes de pegarmos estrada.

Nessa parte que passamos do país, tudo é bem rural, essa cidade onde ficamos foi a única cidade que vimos e o restante pequenos vilarejos.

Não tem como não pensar no genocídio que aconteceu nos anos setenta e é meio maluco andar pelas ruas e pensar que as pessoas de mais de 50 anos talvez se lembrem de como foi tudo isso…

Cena comum: templos budistas.

Vimos um templo e entramos, lindo!

Phnom Penh, a capital do Camboja

Sempre que temos de dirigir para alguma capital o plano é diferente. Geralmente são cidades maiores, com mais trânsito, então temos que ter mais tempo para achar o hotel e não gerar nenhum stress.

Conseguimos um hotel com estacionamento e apesar do trânsito para chegar lá, acabou sendo uma boa escolha.

Isso é algo bom de se viajar com tempo, quando queremos seguir viagem, seguimos, quando estamos cansados, descansamos.

Como ainda tínhamos tempo, não seria um problema. Nosso único compromisso era em algumas semanas, encontrar uma amiga perto de Bangkok, já na Tailândia.

O bairro onde ficamos tem vários restaurantes por perto, andamos bastante tentando sentir um pouco da atmosfera local, há um mercado, conhecido como Russia Market perto e também o Museu do Genocídio.

O Museu do Genocídio é um passeio pesado, mas bem explicativo, como o nome já diz, explica um pouco sobre o genocídio que aconteceu nos anos setenta sob o governo do Khmer Rouge. Tudo é bem organizado e você recebe um audio guide para ir ouvindo as explicações. O lugar foi uma escola mas passou a ser uma prisão, onde as pessoas eram presas e torturadas. Uma parte triste da história do país.

Nós sempre adoramos andar para poder ver os lugares, as pessoas, parar para comer algo, mas, se você não goste, tem tuk tuk por todos os lados e por um, dois dólares, você cobre curtas distâncias!

Palácio Real em Phnom Penh

Por ser domingo o calçadão na margem do rio Mekong estava lotado de gente aproveitando o fim de tarde, crianças brincando, restaurantes cheios, uma atmosfera bem gostosa apesar do calor sufocante.

Apesar do Palácio ser uma das principais atrações da cidade achamos legal mas não achamos que é imperdível. Basicamente você passeia pelo jardim pois algumas das construções você não pode entrar.

Fora isso, a Silver Pagoda que é um templo famoso por ter todo o piso feito de prata (por isso o nome silver, que é prata em inglês), tem um grande tapete e você não vê nada do chão. O Buda Esmeralda que é uma importante estátua também não é muito fácil de ver já que está em um altar bem alto. É aquela história, você já está lá, então, vale ir, conferir e tirar suas próprias conclusões!

A cidade é legal, é uma capital pequena, comparara com outras capitais da Ásia, e é uma boa forma de conhecer um pouco mais da história do povo khmer!

E o carro, aguentando firme e forte

Apesar do carro estar firme e forte, já rodamos 120mil km na viagem e ele já passou dos 250mil km. Então, cada vez mais está precisando de uma manutenção.

Então estamos tentando pegar leve, não dirigir longas distâncias e evitando ao máximo cidades grandes e trânsito pois a caixa de câmbio que foi consertada na Índia não vai aguentar muito mais tempo… faz parte!

O que pensamos agora é: precisamos chegar na Malásia, estamos quase lá!

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